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Sobrecarga dos cuidadores de idosos com demência: um estudo em um ambulatório de geriatria no sudeste do Brasil

O envelhecimento é considerado um dos acontecimentos de maior impacto na população mundial, marcado por possibilidades, mas também por desafios, como as demências. O termo demência abrange múltiplas enfermidades, que são progressivas e atingem a memória, as habilidades cognitivas e comportamentais que interferem diretamente na capacidade de o idoso realizar as atividades cotidianas. Acredita-se que o índice de pessoas que tenham demência, no mundo, triplique de 50 milhões para 152 milhões até 2050. No Brasil, embora haja lacunas estatísticas, a prevalência média da demência, na população, a partir dos 65 anos de idade se apresenta mais alta que a mundial. Projeções sinalizam para um crescimento na taxa de prevalência de 7,6% para 7,9% entre 2010 e 2020, o que significam 55.000 novos casos por ano. A demência pode derivar de uma multiplicidade de perturbações, sendo crônica, progressiva e irreversível como, por exemplo, a doença de Alzheimer (DA), a demência vascular (DV), a demência por corpos de Lewy (DCL) e a demência frontotemporal (DFT), ou de causas potencialmente reversíveis, quando ocasionada por distúrbios clínicos, neurológicos, imunológicos e transtornos psiquiátricos.

Na fase avançada (8 a 12 anos) e no estágio terminal, ocorre grave comprometimento de todas as funções cognitivas, levando o indivíduo à perda total da capacidade de realizar as atividades do cotidiano, à total dependência nos cuidados e à necessidade de um ou mais cuidadores. O cuidador informal, geralmente a pessoa responsável pelos cuidados dos idosos, frequentemente, diminui seus afazeres e sua vida social para se dedicar exclusivamente ao familiar.8 A esse respeito, Queiroz et al9 afirmam que o convívio com a pessoa com DA pode trazer danos à saúde do cuidador, devido à sobrecarga. Há várias definições de sobrecarga do cuidador. No presente estudo será adotada a definição de George e Gwyther por ser a mais amplamente aceita e entendida como um constructo complexo e multidimensional percebido, que inclui as consequências físicas, psicológicas ou emocionais, sociais e financeiras que podem ser vivenciadas pelos familiares que cuidam dos pacientes com demência…

“Os cuidadores, em sua maioria, eram do sexo feminino (87,3%), casadas (53,3%), com mais de oito anos de estudo 62 (56,4%), filho(a) do idoso: 81 (73,6%), com tempo de cuidado entre 0-3 anos: 59 (53,6%), com 20-24 horas de dedicação diária de cuidados: 51 (46,4%) e possuíam média de idade de 50,6 anos”

A sobrecarga dos cuidadores pode levá-los a desenvolverem transtornos mentais, devido ao surgimento de sintomas psiquiátricos, fazendo com que essas pessoas procurem outros meios para suportar a exaustão do trabalho, levando ao uso de medicamentos psicotrópicos e ao comprometimento na capacidade do cuidar e de ele atentar-se às necessidades do idoso. O esgotamento físico e mental do cuidador é resultante do frequente ato de cuidar e pode acarretar também problemas como burnout. O vocábulo de origem inglesa significa “queimar para fora” – Burnout, traduzido como nível elevado de exaustão emocional, que leva o cuidador a perder o interesse pelas tarefas cotidianas. Representa o ponto máximo do estresse e pode ser encontrado em qualquer profissão, mas em especial, nos trabalhos em que há impacto direto na vida de outras pessoas. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo avaliar a sobrecarga dos cuidadores de idosos com demência em um centro de referência para idosos no sudeste do Brasil…

Fonte: UH Revista.

Leia o estudo na íntegra: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/31207/21600

O envelhecimento é considerado um dos acontecimentos de maior impacto na população mundial, marcado por possibilidades, mas também por desafios, como as demências. O termo demência abrange múltiplas enfermidades, que são progressivas e atingem a memória, as habilidades cognitivas e comportamentais que interferem diretamente na capacidade de o idoso realizar as atividades cotidianas. Acredita-se que o índice de pessoas que tenham demência, no mundo, triplique de 50 milhões para 152 milhões até 2050. No Brasil, embora haja lacunas estatísticas, a prevalência média da demência, na população, a partir dos 65 anos de idade se apresenta mais alta que a mundial. Projeções sinalizam para um crescimento na taxa de prevalência de 7,6% para 7,9% entre 2010 e 2020, o que significam 55.000 novos casos por ano. A demência pode derivar de uma multiplicidade de perturbações, sendo crônica, progressiva e irreversível como, por exemplo, a doença de Alzheimer (DA), a demência vascular (DV), a demência por corpos de Lewy (DCL) e a demência frontotemporal (DFT), ou de causas potencialmente reversíveis, quando ocasionada por distúrbios clínicos, neurológicos, imunológicos e transtornos psiquiátricos.

Na fase avançada (8 a 12 anos) e no estágio terminal, ocorre grave comprometimento de todas as funções cognitivas, levando o indivíduo à perda total da capacidade de realizar as atividades do cotidiano, à total dependência nos cuidados e à necessidade de um ou mais cuidadores. O cuidador informal, geralmente a pessoa responsável pelos cuidados dos idosos, frequentemente, diminui seus afazeres e sua vida social para se dedicar exclusivamente ao familiar.8 A esse respeito, Queiroz et al9 afirmam que o convívio com a pessoa com DA pode trazer danos à saúde do cuidador, devido à sobrecarga. Há várias definições de sobrecarga do cuidador. No presente estudo será adotada a definição de George e Gwyther por ser a mais amplamente aceita e entendida como um constructo complexo e multidimensional percebido, que inclui as consequências físicas, psicológicas ou emocionais, sociais e financeiras que podem ser vivenciadas pelos familiares que cuidam dos pacientes com demência…

“Os cuidadores, em sua maioria, eram do sexo feminino (87,3%), casadas (53,3%), com mais de oito anos de estudo 62 (56,4%), filho(a) do idoso: 81 (73,6%), com tempo de cuidado entre 0-3 anos: 59 (53,6%), com 20-24 horas de dedicação diária de cuidados: 51 (46,4%) e possuíam média de idade de 50,6 anos”

A sobrecarga dos cuidadores pode levá-los a desenvolverem transtornos mentais, devido ao surgimento de sintomas psiquiátricos, fazendo com que essas pessoas procurem outros meios para suportar a exaustão do trabalho, levando ao uso de medicamentos psicotrópicos e ao comprometimento na capacidade do cuidar e de ele atentar-se às necessidades do idoso. O esgotamento físico e mental do cuidador é resultante do frequente ato de cuidar e pode acarretar também problemas como burnout. O vocábulo de origem inglesa significa “queimar para fora” – Burnout, traduzido como nível elevado de exaustão emocional, que leva o cuidador a perder o interesse pelas tarefas cotidianas. Representa o ponto máximo do estresse e pode ser encontrado em qualquer profissão, mas em especial, nos trabalhos em que há impacto direto na vida de outras pessoas. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo avaliar a sobrecarga dos cuidadores de idosos com demência em um centro de referência para idosos no sudeste do Brasil…

Fonte: UH Revista.

Leia o estudo na íntegra: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/31207/21600

O envelhecimento é considerado um dos acontecimentos de maior impacto na população mundial, marcado por possibilidades, mas também por desafios, como as demências. O termo demência abrange múltiplas enfermidades, que são progressivas e atingem a memória, as habilidades cognitivas e comportamentais que interferem diretamente na capacidade de o idoso realizar as atividades cotidianas. Acredita-se que o índice de pessoas que tenham demência, no mundo, triplique de 50 milhões para 152 milhões até 2050. No Brasil, embora haja lacunas estatísticas, a prevalência média da demência, na população, a partir dos 65 anos de idade se apresenta mais alta que a mundial. Projeções sinalizam para um crescimento na taxa de prevalência de 7,6% para 7,9% entre 2010 e 2020, o que significam 55.000 novos casos por ano. A demência pode derivar de uma multiplicidade de perturbações, sendo crônica, progressiva e irreversível como, por exemplo, a doença de Alzheimer (DA), a demência vascular (DV), a demência por corpos de Lewy (DCL) e a demência frontotemporal (DFT), ou de causas potencialmente reversíveis, quando ocasionada por distúrbios clínicos, neurológicos, imunológicos e transtornos psiquiátricos.

Na fase avançada (8 a 12 anos) e no estágio terminal, ocorre grave comprometimento de todas as funções cognitivas, levando o indivíduo à perda total da capacidade de realizar as atividades do cotidiano, à total dependência nos cuidados e à necessidade de um ou mais cuidadores. O cuidador informal, geralmente a pessoa responsável pelos cuidados dos idosos, frequentemente, diminui seus afazeres e sua vida social para se dedicar exclusivamente ao familiar.8 A esse respeito, Queiroz et al9 afirmam que o convívio com a pessoa com DA pode trazer danos à saúde do cuidador, devido à sobrecarga. Há várias definições de sobrecarga do cuidador. No presente estudo será adotada a definição de George e Gwyther por ser a mais amplamente aceita e entendida como um constructo complexo e multidimensional percebido, que inclui as consequências físicas, psicológicas ou emocionais, sociais e financeiras que podem ser vivenciadas pelos familiares que cuidam dos pacientes com demência…

“Os cuidadores, em sua maioria, eram do sexo feminino (87,3%), casadas (53,3%), com mais de oito anos de estudo 62 (56,4%), filho(a) do idoso: 81 (73,6%), com tempo de cuidado entre 0-3 anos: 59 (53,6%), com 20-24 horas de dedicação diária de cuidados: 51 (46,4%) e possuíam média de idade de 50,6 anos”

A sobrecarga dos cuidadores pode levá-los a desenvolverem transtornos mentais, devido ao surgimento de sintomas psiquiátricos, fazendo com que essas pessoas procurem outros meios para suportar a exaustão do trabalho, levando ao uso de medicamentos psicotrópicos e ao comprometimento na capacidade do cuidar e de ele atentar-se às necessidades do idoso. O esgotamento físico e mental do cuidador é resultante do frequente ato de cuidar e pode acarretar também problemas como burnout. O vocábulo de origem inglesa significa “queimar para fora” – Burnout, traduzido como nível elevado de exaustão emocional, que leva o cuidador a perder o interesse pelas tarefas cotidianas. Representa o ponto máximo do estresse e pode ser encontrado em qualquer profissão, mas em especial, nos trabalhos em que há impacto direto na vida de outras pessoas. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo avaliar a sobrecarga dos cuidadores de idosos com demência em um centro de referência para idosos no sudeste do Brasil…

Fonte: UH Revista.

Leia o estudo na íntegra: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/31207/21600

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